No âmbito do Complemento de Educação Artística (CEA), a turma do 6. º B, tem vindo a desenvolver trabalhos sobre a Cartografia, sob a orientação da Professora Iolanda Carvalho, através do cruzamento de saberes específicos da cartografia e de saberes artísticos. Num primeiro momento, as crianças foram desafiadas com a história da Cartografia, desde a Antiguidade até aos nossos dias.  Viajaram do presente para o passado e do passado para o “Futuro, hoje”, sendo fundamental a aprendizagem dos elementos que constituem os vários tipos de mapas e como eles nos ajudam a viajar, sem sair dos nossos lugares, mas, fundamental também se torna ver as linhas com que se desenham os mapas e as cores que os constituem. Sempre presente, tem vindo a estar o pensamento de Gilles Deleuze e Félix Guattari, quando nos dizem que o Mapa tem outras leituras, tem outros contornos, tem muitas influências e que o mapa não é só e apenas o decalque da realidade. Por isso, viajamos por cidades imaginárias e experimentámos pintar, a pastel, cidades nunca vistas, apenas na Mostra que está presente no 1.º piso da escola sede.  Orientados pelos mapas e pelas ideias de cidades e de outros lugares, compreendemos a importância da localização relativa através do sol. E, foi ao sol que brincámos, movimentámos o nosso corpo, vimo-nos projetados no chão como se de um espelho se tratasse. Sim, brincámos com o sol, fazendo a sombra de nós mesmos. Lembrámos o poema a “Sombra” de Álvaro Magalhães: 

(…) Tudo o que te acontece a ti 

lhe acontece a ela

Porque embora ela seja a tua sombra

Tu és a pessoa dela (…). 

Brevemente, teremos outra Mostra das nossas brincadeiras com as sombras. 

Também iremos viajar com Paul Theroux n´“O Grande Bazar Ferroviário”. Contamos tudo quando regressarmos daqui a uns dois ou três meses. Traremos connosco muitas e diferentes representações da realidade.