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VIAGENS NA MINHA ESCOLA

VIAGENS NA MINHA ESCOLA 

Durante dois meses viajámos por algumas instituições culturais de Lisboa. Estas viagens levaram-nos ao Teatro, ao Cinema, aos Museus, a Auditórios, conforme podem ver nas imagens que vos deixamos mais abaixo.  
Foram meses de um intenso bulício: viagens pelo mundo do Cinema, na Cinemateca Portuguesa, onde vimos filmes diferentes dos que estamos habituados a ver, foi uma viagem aos primórdios do cinema e, noutras viagens, fomos durante tantos dias, através de outros filmes.  Viajámos no tempo, mas também por dentro de nós, quando vimos o «Tigre Azul», de Petr Oukropec, que nos conta a história de dois meninos como nós que lutaram para proteger a natureza ou, por exemplo, a solidariedade de um menino para ajudar um amigo, em «Onde fica a casa do meu amigo?» de Abbas Kiarostami ou, ainda, em «LE HAVRE» de Aki Kaurismaki, que nos transporta para temas atuais sobre os refugiados. 
«- A Cinemateca é um sítio maravilhoso e, em jeito de admiração, dizem-nos:
– Temos uma sala de cinema só para nós.  Também não nos esquecemos «daquela caixa circular com pássaros e que, ao girar, dá a impressão de que estavam a abanar as asas, a voar (..), e outros efeitos de ilusão de ótica que nos mostraram, parecia magia, nunca tinha ido a nada deste género». 
Mas não ficámos pela Cinemateca. As nossa viagens continuaram, agora pelo mundo da pintura, numa explosão de cor e de formas, pela mão de Gérard Fromanger, no CCB, Museu Coleção Berardo e na Fundação Calouste Gulbenkian, onde, além do museu, nos maravilhámos com o jardim.  Ainda fomos ao Teatro LU.CA, onde também vimos uma categoria de Teatro diferente do que estamos habituados a ver: o «Teatro de objetos», neste caso, com a história de Karl: um Homem Quadrado de Cie Betty BoiBrut.   
Fomos muitos a viajar: várias turmas do 1.º ciclo até ao 9.º ano, tivemos oportunidade de fruir o mundo da cultura e das artes que está disponível, mas ainda de difícil acesso.  

Agora NÓS…. 
Queremos contar-vos que também contribuímos para levar a cultura a outras pessoas, principalmente, às nossas famílias.  
ENTÃO….
«ANTES DE COMEÇAR», de Almada Negreiros, foi a peça de Teatro que a turma do 8.º E levou à cena nos Auditórios do «Teatro Passagem de Nível», em Alfornelos, e no Auditório Municipal, nos «Recreios da Amadora». Mas, o melhor é passar a palavra a quem viveu intensamente esta experiência, que julgamos que ficará para sempre nas suas memórias.  
Deixamos-vos com o relato destes inesquecíveis momentos: 
«Foi entusiasmante e muito trabalhoso. Chegámos ao fim, felizes, por termos conseguido, num curto espaço de tempo, colocar em palco esta peça, principalmente porque nos pediram as nossas sugestões para a interpretação das falas, para a cenografia, para os figurinos. Também fomos nós que fizemos os sons. E, como aprendemos, para tomar decisões é necessário deter saberes, neste caso de teatro. Aprendemos que é muito difícil e moroso trabalhar as questões da colocação da voz, da dicção, da postura, de todas essas competências que o teatro requer. Deveríamos ter começado em setembro, e ensaiar uma vez por semana (…)»   
Mas, apesar de tudo, o nosso empenhamento foi enorme, o sentido de responsabilidade foi levado até aos nossos limites, mas achamos lindo o nosso cenário. Fomos nós que fizemos as cenas para o António filmar, ajudados pelas professoras Elisa e Elvira.
De um modo geral, gostámos mais da primeira apresentação pública, porque ficámos a conversar com o público e isso fez com que nos pudéssemos ver como, principalmente as nossas famílias dão valor ao esforço que fizemos, que, apesar de tudo, resultou num enorme prazer.

NÃO HOUVE LIMITES TAMBÉM PARA OS NOSSOS SORRISOS.