Desta vez, vamos falar-vos de "Teatro Pobre"
Afinal o que significa esta designação?
Socorremo-nos de uma entrevista a Jerzy Grotowkski, (1933-1999), nascido na Polónia, figura central no teatro do século XX, para nos ajudar a clarificar esta designação, ou, se quiserem, este género de Teatro.
Para Grotowski, o Teatro deveria ser reduzido à sua essência, isto é, dever-se-ia eliminar todos os elementos que não são essenciais, tais como, cenários desnecessários, figurinos ruidosos, iluminação exuberante, entre outros, que se tornam numa parafernália de artefactos, ou como dizia: «os efeitos de circo», que impedem o espetador de ter uma atitude mais centrada no ator e na sua voz, optando por uma economia de recursos cénicos, eliminando tudo o que não seja extremamente essencial à cena. Ora, segundo a sua conceção, ao eliminar tudo o que não é essencial, «(…) ficam dois grupos de pessoas: os atores e o público», aproximando-os, de modo a atenuar a divisão entre palco e espetadores, fazendo com a barreira entre o espaço e a plateia se esbata, e exista um espaço comum entre o(s) actor (es) e o(s) espetador(es), sendo essa a situação “essencial” do teatro, afinal, umas das suas principais preocupações a “essência do encontro”, tal como o explicita numa entrevista que concedeu em 1967, a Naim Kattan, no Canadá, durante um simpósio internacional de Teatro. A entrevista poderá ser vista aqui (existem alguns lapsos de tradução na legendagem).
Afinal o que significa esta designação?
Socorremo-nos de uma entrevista a Jerzy Grotowkski, (1933-1999), nascido na Polónia, figura central no teatro do século XX, para nos ajudar a clarificar esta designação, ou, se quiserem, este género de Teatro.
Para Grotowski, o Teatro deveria ser reduzido à sua essência, isto é, dever-se-ia eliminar todos os elementos que não são essenciais, tais como, cenários desnecessários, figurinos ruidosos, iluminação exuberante, entre outros, que se tornam numa parafernália de artefactos, ou como dizia: «os efeitos de circo», que impedem o espetador de ter uma atitude mais centrada no ator e na sua voz, optando por uma economia de recursos cénicos, eliminando tudo o que não seja extremamente essencial à cena. Ora, segundo a sua conceção, ao eliminar tudo o que não é essencial, «(…) ficam dois grupos de pessoas: os atores e o público», aproximando-os, de modo a atenuar a divisão entre palco e espetadores, fazendo com a barreira entre o espaço e a plateia se esbata, e exista um espaço comum entre o(s) actor (es) e o(s) espetador(es), sendo essa a situação “essencial” do teatro, afinal, umas das suas principais preocupações a “essência do encontro”, tal como o explicita numa entrevista que concedeu em 1967, a Naim Kattan, no Canadá, durante um simpósio internacional de Teatro. A entrevista poderá ser vista aqui (existem alguns lapsos de tradução na legendagem).
Socorremo-nos de uma entrevista a Jerzy Grotowkski, (1933-1999), nascido na Polónia, figura central no teatro do século XX, para nos ajudar a clarificar esta designação, ou, se quiserem, este género de Teatro.
Para Grotowski, o Teatro deveria ser reduzido à sua essência, isto é, dever-se-ia eliminar todos os elementos que não são essenciais, tais como, cenários desnecessários, figurinos ruidosos, iluminação exuberante, entre outros, que se tornam numa parafernália de artefactos, ou como dizia: «os efeitos de circo», que impedem o espetador de ter uma atitude mais centrada no ator e na sua voz, optando por uma economia de recursos cénicos, eliminando tudo o que não seja extremamente essencial à cena. Ora, segundo a sua conceção, ao eliminar tudo o que não é essencial, «(…) ficam dois grupos de pessoas: os atores e o público», aproximando-os, de modo a atenuar a divisão entre palco e espetadores, fazendo com a barreira entre o espaço e a plateia se esbata, e exista um espaço comum entre o(s) actor (es) e o(s) espetador(es), sendo essa a situação “essencial” do teatro, afinal, umas das suas principais preocupações a “essência do encontro”, tal como o explicita numa entrevista que concedeu em 1967, a Naim Kattan, no Canadá, durante um simpósio internacional de Teatro. A entrevista poderá ser vista aqui (existem alguns lapsos de tradução na legendagem).
Deixamos-vos uma tradução da sua obra «Em busca de um Teatro Pobre» para quem quiser ficar a saber mais sobre uma das poucas situações em que a «pobreza pode não ser um inconveniente», de acordo com as suas palavras. Podem ficar a conhecer esse texto aqui.