A FORMAÇÃO COMO ESPAÇO DE ENCONTRO
 
Tal como havíamos referido na edição anterior, a ação de formação: «A(s) Cidade(s) como Laboratório(s) de Aprendizagem», irá constituir mais um espaço formativo no Agrupamento, durante este ano letivo. 
Fomos saber das motivações dos docentes que nela participam, no sentido de podermos criar circunstâncias para que cada um invista nas suas práticas os vários saberes (artísticos, científicos, tecnológicos), através das diferentes dimensões da(s) cidade(s).  
Da análise das suas intervenções podemos assinalar como principais razões para a sua participação:  

• A aposta na formação como «espaço de encontro» entre docentes dos vários ciclos de ensino, onde será possível a reflexão individual e em grupo, possibilitando a troca de ideias e a criação de dinâmicas interativas entre todos;
• O desafio de querer fazer «melhor e diferente» adquirindo outros conhecimentos, outros modos de fazer, outras perspetivas teóricas; 
• O facto de ser no Agrupamento e para os seus docentes pode permitir um investimento na «transformação de cada um» e, simultaneamente, na sua ação educativa junto das crianças e em possíveis mudanças na escola, enquanto organização;
• A organização da formação ser ao longo do ano letivo, permitindo «aprender com tempo» e poder desenvolver projetos com as crianças, de curta e de média duração; 
• Um espaço que permite desenvolver o gosto de ver, pensar e criar, em síntese, a possibilidade de «criar para criar»;
• A curiosidade pelas diferentes perspetivas de conhecer um assunto, uma temática, um conceito, mobilizando diferentes contributos metodológicos;   
• A temática das cidades e a possibilidade de, através delas, realizar o cruzamento de saberes. 

Perante estas expectativas, esperemos estar à altura para promover o trabalho de invenção e de produção, reinventando outras possibilidades educativas.