O QUE É IMPORTANTE É "SOLTAR O CORPO"
(Originalmente publicado em março/abril 2023)
O QUE É IMPORTANTE É «SOLTAR O CORPO» …
Continuamos a dar-vos nota das abordagens que temos desenvolvido no âmbito da formação «A(s) Cidade(s) como Laboratório(s) de Aprendizagem» para, desta vez, procurar entender a relação da Dança com a(s) cidade(s). Contámos com a participação do bailarino e coreógrafo Fernando Duarte[1], que nos falou como a Dança se pode assemelhar à arquitetura da(s) cidade(s). Tal como uma cidade é feita de espaços, objetos, pessoas, sons e movimentos, cheiros, cores, linhas, sombras, manchas, com que todos os dias convivemos, – embora nem sempre dando por isso -, também a dança se constituiu num «espaço-tempo», no qual os corpos se movem em direções e planos diferenciados, percorrendo com linhas os caminhos que os levam às «formas», corporizadas em movimentos soltos e fluídos ou em coreografias.
Tomando como analogia esta ideia de «cidade-dança», fomos impelidos a refletir como o corpo produz «arquiteturas de movimentos», através de alguns exercícios práticos, num ambiente em que todos se sentiram à vontade, mesmo que alguns pudessem pensar que não eram capazes. Mas, depressa constataram que o mais importante é mesmo «soltar o corpo».
…
Imbuídos pelos passeios, danças, conversas na(s) cidade(s), deixámo-nos ir até aonde os caminhos nos levaram nestas nossas viagens… que se fizeram de muitos encruzamentos e de muitos entrosamentos e de muitas cumpli(cidades). Gostámos de estar e de habitar estas nossas cidades, que já foram de Outros. Vimos pinturas de cidades pela mão de vários pintores: Roque Gameiro, Carlos Botelho, Domingos Alvarez, Nadir Afonso, Joaquim Rodrigo, Vieira da Silva, Bartolomeu Cid dos Santos, Eduardo Batarda, entre outros que nos mostraram que a cidade tem de ser olhada com múltiplos olhares e com visões plurais e que não são apenas um conjunto de casas feitas sempre da mesma maneira. Explorámos muitas modos de «fazer ideias» através de pinturas, Assemblages. O nosso último desafio foi construir «museus portáteis». Por agora, mostramos-vos abaixo, um dia destes falaremos melhor sobre os processos desenvolvidos e a sua importância da sua realização com as crianças.
O importante, para nós, foi mesmo «soltar o corpo», as ideias, sem medo de desafiar o instituído.
Tomando como analogia esta ideia de «cidade-dança», fomos impelidos a refletir como o corpo produz «arquiteturas de movimentos», através de alguns exercícios práticos, num ambiente em que todos se sentiram à vontade, mesmo que alguns pudessem pensar que não eram capazes. Mas, depressa constataram que o mais importante é mesmo «soltar o corpo».
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Imbuídos pelos passeios, danças, conversas na(s) cidade(s), deixámo-nos ir até aonde os caminhos nos levaram nestas nossas viagens… que se fizeram de muitos encruzamentos e de muitos entrosamentos e de muitas cumpli(cidades). Gostámos de estar e de habitar estas nossas cidades, que já foram de Outros. Vimos pinturas de cidades pela mão de vários pintores: Roque Gameiro, Carlos Botelho, Domingos Alvarez, Nadir Afonso, Joaquim Rodrigo, Vieira da Silva, Bartolomeu Cid dos Santos, Eduardo Batarda, entre outros que nos mostraram que a cidade tem de ser olhada com múltiplos olhares e com visões plurais e que não são apenas um conjunto de casas feitas sempre da mesma maneira. Explorámos muitas modos de «fazer ideias» através de pinturas, Assemblages. O nosso último desafio foi construir «museus portáteis». Por agora, mostramos-vos abaixo, um dia destes falaremos melhor sobre os processos desenvolvidos e a sua importância da sua realização com as crianças.
O importante, para nós, foi mesmo «soltar o corpo», as ideias, sem medo de desafiar o instituído.