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«PERCURSOS-VIAGENS»: UM DIA, CADA UM SABERÁ O QUE APRENDEU

(originalmente publicado no boletim de março | abril de 2023)
 
Como temos vindo a partilhar, o Programa Cultural – Liberdade para Criar, desenvolve-se de acordo com vários eixos de intervenção, entre os quais a relação com as instituições de cultura. Esta relação constitui «percursos-viagens» ao encontro de várias artes, de forma a construir itinerários artísticos para as crianças e jovens. Procura-se, em termos de programação, dar a conhecer um conjunto variado de repertórios culturais. 
Desde janeiro, já passeámos por vários lugares: já convivemos com Faraós e refletimos como estes «têm ocupado o nosso imaginário coletivo ao longo de 5000 anos, da Antiguidade aos dias de hoje», na Fundação Calouste Gulbenkian; observámos modos diferenciados de representar o corpo, no CCB, dos quais  já fomos dando nota.  
Também já nos deixámos levar até ao Teatro Nacional de São Carlos (TNSC) para ver a Ópera adaptada do conto: «O Rouxinol e o Imperador da China», de Hans Christian Andersen, de 1843, agora numa «nova versão», com libreto do compositor, Sérgio Azevedo, direção musical de João Paulo Santos e encenação de Mário João Alves.
Brincámos no Museu 3D, com ilusões de ótica, que não passam de «truques» para nos fazer divertir, rir e conviver. Podemos dar uso ao nosso telemóvel e fotografar para mostrar aos pais como foram as nossas brincadeiras, naquela manhã.
Continuamos a ir à Cinemateca Júnior, ver filmes e fazer diversas atividades, destacando, nesta edição: «Muitas mãos e dois desenhos», onde as crianças do 2.º ano, turma B, no âmbito do projeto Radio (Grafias)Iguais[1] puderam experimentar desenhar com liberdade, sem amarras, deixando os traços «voarem», num exercício coletivo, para, posteriormente, darem movimento aos seus traços e linhas, como no filme de Animação. Destacamos ainda a ida das crianças da Sala Amarela do JI da Quinta Grande à Cinemateca, onde puderam ver a exposição permanente de PRÉ-CINEMA, que conta «a história da animação das imagens desde as origens até à invenção do cinema». 
E, para finalizar, por agora, – porque teremos mais – «percursos- viagens», ainda vos queremos dar nota da participação na «MONSTRINHA», integrada na 22.ª edição do Festival de Cinema de Animação, a «MONSTRA», que decorreu em meados de março.
"Monstrinha Vai à Escola". EB1/JI Quinta Grande, 4.ºB (à esquerda), EB1/JI Alfragide, 2.ºB (à direita).

Destinada a todos os alunos, os filmes presentes foram vistos por todos os grupos da Educação Pré-escolar, todas as turmas da Escola Básica do Alto do Moinho, cinco turmas das escolas Básica de Alfragide e da Quinta Grande e ainda várias turmas dos 2.º e 3-º ciclos, totalizando cerca de 500 crianças. 
Foi uma oportunidade de diversificar os repertórios fílmicos das crianças, possibilitando o contacto com filmes de vários países e várias formas de fazer Cinema de Animação. 
Algumas turmas puderam ainda votar naqueles que, num «Primeiro Olhar», cativaram mais a sua atenção.   

Ida ao Teatro Nacional São Carlos. Turma do 9.ºE da EB2/3 Almeida Garrett (ao centro) e 3.ºB ano EB1/JI da Quinta Grande (à direita).
Museu Calouste Gulbenkian. Foto: Gulbenkian.pt.
Centro Cultural de Belém (foto:CCB.pt)
Ida ao CCB, exposição "Dos Pés à Cabeça", 4.ºA (alunos da EB1/JI Alfragide) e à Cinemateca (alunos do JI da Quinta Grande).
"Muitas Mãos e Dois Desenhos", orientação de Maria Remédio, Cinemateca Júnior. Turma do 4.º ano da EB1/JI Alto do Moinho, Agrupamento Vertical de Almeida Garrett. Fotografias de Elisa Marques.
Lista de filmes da iniciativa "Monstrinha vai à Escola". Fonte : Festival Monstra.

Stills de “The Queen of the Foxes”, de Marina Rosset (em cima, à esquerda), “Wings for a friend”, de Mikhail Aldashin e Konstantin Arefec (em cima à direita), “In the name of plants”, de Hervé Bressaud (em baixo à esquerda) e “Wonderment”, de Martin Clegert (em baixo, à direita).