Como temos vindo a partilhar, o Programa Cultural – Liberdade para Criar, desenvolve-se de acordo com vários eixos de intervenção, entre os quais a relação com as instituições de cultura. Esta relação constitui «percursos-viagens»
ao encontro de várias artes, de forma a construir itinerários artísticos para as crianças e jovens. Procura-se, em termos de programação, dar a conhecer um conjunto variado de repertórios culturais.
Desde janeiro, já passeámos por vários lugares: já convivemos com Faraós e refletimos como estes «têm ocupado o nosso imaginário coletivo ao longo de 5000 anos, da Antiguidade aos dias de hoje», na Fundação Calouste Gulbenkian; observámos modos diferenciados de representar o corpo, no CCB, dos quais já fomos dando nota.
Também já nos deixámos levar até ao Teatro Nacional de São Carlos (TNSC) para ver a Ópera adaptada do conto: «O Rouxinol e o Imperador da China», de Hans Christian Andersen, de 1843, agora numa «nova versão», com libreto do compositor, Sérgio Azevedo, direção musical de João Paulo Santos e encenação de Mário João Alves.
Brincámos no Museu 3D, com ilusões de ótica, que não passam de «truques» para nos fazer divertir, rir e conviver. Podemos dar uso ao nosso telemóvel e fotografar para mostrar aos pais como foram as nossas brincadeiras, naquela manhã.
Continuamos a ir à Cinemateca Júnior, ver filmes e fazer diversas atividades, destacando, nesta edição: «Muitas mãos e dois desenhos», onde as crianças do 2.º ano, turma B, no âmbito do projeto Radio (Grafias)Iguais
[1] puderam experimentar desenhar com liberdade, sem amarras, deixando os traços «voarem», num exercício coletivo, para, posteriormente, darem movimento aos seus traços e linhas, como no filme de Animação. Destacamos ainda a ida das crianças da Sala Amarela do JI da Quinta Grande à Cinemateca, onde puderam ver a exposição permanente de PRÉ-CINEMA, que conta «a história da animação das imagens desde as origens até à invenção do cinema».
E, para finalizar, por agora, – porque teremos mais – «percursos- viagens», ainda vos queremos dar nota da participação na «MONSTRINHA», integrada na 22.ª edição do Festival de Cinema de Animação, a «MONSTRA», que decorreu em meados de março.