MÁRIO CESARINY: UM PERCURSO DE PROCURAS

No ano do centenário do nascimento de Mário Cesariny (1923-2006), partilhamos convosco um breve apontamento de Perfeto E. Cuadrado, catedrático de Filologias Galega e Portuguesa, num excerto de uma reportagem da RTP Ensina, sob o título: Mário Cesariny “é o paradigma da maneira surrealista de ser e de viver.” Fala-nos de um homem luminoso e iluminador. E livre.
Livre como os gatos.
(…) Encontrava a poesia nas ruas, para onde partia de “olhos abertos à surpresa”, a percorrer o real quotidiano e a buscar palavras de fogo e luz, capazes de resgatar o sonho do verdadeiro ideal. Escrevia sempre nos cafés, espaços de eleição porque também era por ali que encontrava os amigos e as tertúlias aconteciam (…).
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Procurava caminhos de “resistência da denominada realidade real”, mas Portugal salazarista não era Paris de André Breton, tal vez por isso, quisesse um país de bondade e de bruma, e de ti o mar, uma rosa de espuma.
Homem de letras, tintas, telas e quadros.
Homem que gostava de transfigurar coisas banais. Encontrava na constante experimentação novos caminhos de procuras.
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