Decorridos quatro anos de implementação do Complemento à Educação Artística (CEA) no 2.º ciclo, este ano letivo, todas as turmas do 3.º ciclo foram integradas nesta área disciplinar, possibilitando-se, assim, a frequência de outros domínios da área artística, de modo a possibilitar às crianças e jovens oportunidades de vivenciar e experimentar diferentes universos e circunstâncias culturais,  na linha de orientação que este Agrupamento tem vindo a prosseguir em consonância com as finalidades do Programa Cultural de Agrupamento: Liberdade para Criar, iniciado no ano letivo de 2018/19.
 
Especialmente, pretende-se afirmar e valorizar as artes como uma área do conhecimento, igual às demais áreas do currículo, bem como incentivar a dimensão estética da educação através da apropriação e experimentação dos conceitos das várias formas de arte, de um modo sistemático e intencional, no sentido de entender a relação das artes com o trabalho diário e não como um produto de «inspiração».
 
Neste sentido, além das áreas que têm vindo a ser trabalhadas com onze turmas do 2.º ciclo, das quais temos vindo a dar nota, ao longo das várias edições deste Boletim (Curadoria, Fotografia, Rádio, Música, Teatro, A(s) Cidade(s) como Laboratório(s) de Aprendizagem, Cartografia, O Corpo nas Artes), este ano letivo, foram integradas mais catorze turmas, englobando as áreas de Cinema, Cartografia e Fotografia.
 

Ao longo destes anos temos ouvido pelas vozes dos estudantes que vale a pena trabalhar as artes com um estatuto de igualdade das restantes áreas do saber, e, de uma forma gradual, temos vindo a compreender os resultados de abordagens mais centradas na interligação de diferentes dimensões (artísticas, científicas e tecnológicas), facilitando, assim, o desenvolvimento de cruzamentos disciplinares.