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Exposições e Mostras

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O «MOMENTO CERTO»
 A Fotografia — As Realidade(S) e a(s) Expressividade(S) 

(Exposição 3D)

Foi no âmbito do Curso de Formação de fotografia, «MOMENTO CERTO – A Fotografia, a(s) Realidade(s) e a(s) Expressividade(s)», que em setembro de 2020 organizámos na Escola EB 2,3 Almeida Garrett a exposição, «O MOMENTO CERTO», numa parceria entre a  Fundação AGA KHAN e o Agrupamento Vertical de Almeida Garrett.
Nessa altura dizíamos:
 – É agora «O MOMENTO CERTO». E foi, tendo em consideração o que tínhamos planeado. No entanto, nunca a pudemos partilhar… Ficou aberta para nós, que por ali passávamos, bem junto à secretaria da escola e para algumas crianças que os professores levavam até lá.  
Sentíamos a falta de não a poder mostrar a mais ninguém… Afinal, «curámos» com todo o esmero a nossa exposição, construída a partir de narrativas transdisciplinares, dividias em onze séries: ENTRE O VERDE E O AMARELO; AO LONGE; SILÊNCIO(S); DEAMBULAÇÕES; UMA BOA RAZÃO; AO PERTO; FORMAS DE VER(DE); SOMBRE(ANDO); INFINITOS e MUDANÇAS. 

Já em pleno confinamento pensámos numa maneira de a «dar a ver», pois não poderíamos perder este Outro «Momento Certo» para vos contar como este trabalho colaborativo, realizado pelos professores, crianças e jovens, foi significativo para TODOS. 

NÃO DEIXEM DE A FRUIR…
E podem passear o olhar pela Folha de Sala…

DA MINHA JANELA EU VEJO…

(Exposição 3D)

Foi o desafio que o professor José Brás lançou aos alunos do 6.º A, em pleno confinamento. À primeira vista poderíamos pensar que nada se via. Mas estes alunos, com o telemóvel, experimentaram ir à sua janela e através de uma câmara fotográfica, conseguiram ver tantas coisas, apesar da limitação de estarem «presos» de dia e de noite. Contudo, não «deixaram de olhar». Puderam captar o branco-azulado do céu e a luz que espreita na cidade, porque, como canta Luís Freire: «Não há machado que corte a raiz do pensamento.» 

CALIGRAÇÕES MITOLÓGICAS 
 
Ainda na continuidade da temática « Os Deuses do Olimpo», um trabalho em parceria  com o Museu de Arqueologia, deixamos-vos com duas exposições pelas turmas C e F do 5.ºano (2020-2021).

METÁFORAS E METAMORFOSES

(Exposição 3D)

Os trabalhos que aqui vos mostramos e que estão presentes na nossa Exposição online, fizeram parte do trabalho desenvolvido em Artes Visuais (Complemento de Educação Artística), em cinco turmas do 5.ºano, no ano letivo 2020/2021.  
Tendo por base os conceitos de «metáfora» e de «metamorfose», jogamos o jogo das formas e dos significados de cada uma das imagens. Brincamos com «nossas» imagens no chão, em mesas. Qualquer sítio era bom para criar outras «imagens-composições» que, porventura, nunca tínhamos «ousado ver». E o jogo foi continuando entre as «formas-imagens» e tudo o que se podia ver além delas… Retirámos peças e desfizemos imagens, ainda que às vezes ficássemos «presos» ao que tínhamos feito e que tanto nos agradava. Mas, impelidos pelo gosto de experimentar e já mais conhecedores, «ensaiámos» outras e outras… imaginámos e construímos mundos que nos pareciam irreais.
O jogo era mesmo esse: deixar as imagens «já vistas».
Inventámos sentidos e discursos para e sobre as imagens. Eram as palavras a entrar no jogo, afinal um «jogo de possíveis», onde todos podem entrar e criar. Fazer e desfazer imagens, num puro exercício de liberdade.  
 É o testemunho destas possibilidades que trazemos até vós.  

Still vídeo instalação EXIST(IR). Imagem de António Limpo.

A Instalação EXIST(IR) é constituída por cinco Documentários realizados pelos docentes no ano letivo anterior, no âmbito do curso de formação «As Estéticas e as Técnicas do Documentário», que foi frequentado por docentes de vários ciclos e grupos disciplinares. Pode ser vista no átrio da secretaria da Escola Sede do Agrupamento. 
Nela, um grupo de meninos/as do 1.º ano do 1.º ciclo convidam-nos a ver como os «PÉS PELAS MÃOS» num chão certo ou irregular, com pés levantados ou pés quietos… com pés que procuram… trepando as árvores e nelas deixam manchas de cor de laranja mescladas a azul-turquesa. 
Pés que convidam a responder:  Mas o que fariam se não fossem as mãos que agarram?  
Pés que escorregam.  Pés que brincam com as sombras do corpo a passear pelos caminhos… ora vão descansados, devagarinho, ora vão numa corrida, rodopiando ao sabor das ideias.
Pés que nos convidam a perguntar: Que fariam os pés sem a cabeça? 
Pés descalços, pés com meias, pés que andam ziguezagueando por entre o verde do chão e o cheiro a terra. 
Pés que soltam as cores que os cobrem e sonham com as mãos que os agarram às árvores e com os olhos que os levam a ver as sombras do corpo, entrecruzadas, por paisagens em tons azulados.  
E de manhã, bem de mansinho, recordam o «cubo mágico». Uma mão segura-o com a ajuda dos pés. 
É o corpo a falar e um Tempo Outro a crescer… 
São novos pensamentos, hesitações, inibições e (in)definições.
Pausas largas e silenciosas.  Não há respostas para o tempo de crescer. Existem, sim, muitas perguntas e novas coisas para construir.
Pausas e mais pausas, sem palavras, à procura. Confiam ao silêncio o que as palavras não conseguem dizer. Algo inexplicável: ilusões, desilusões.  Contam. 
Sempre à procura do que está a (Mu)dar…    
–  É complicado, diz alguém. É isso: «AMOR, PAIXÃO, ADOLESCÊNCIA».
Foi um bom «Debate». 
Razões a favor, razões contra. Múltiplos argumentos.  A expressão de opiniões e a participação fizeram parte de um exercício livre. «Afinal, eles sabem como estar empenhados ou sentados mexendo o corpo todo, dando lugar ao pensamento, à reflexão e ao mistério».   
A «indiferença não se sentou com eles, nem connosco».  O brilho nos olhares atenua a sombra de um tempo por vir. A confiança dá lugar às vozes de um mundo interior que vai voando».  Ainda que possa ser «A PRIMEIRA VEZ», o debate continua e as perguntas sucedem-se tanto na escola como na vida:
– O que levamos connosco?   O que queremos ser daqui a uns anos? Que recordações guardamos dos anos aqui passados?
Enredados nas teias do tempo, tecem, com linhas finas, os caminhos… onde armazenam memórias. Um dia querem sentir as diferenças das suas vozes, dos seus anseios.   
Do futuro ainda não sabem.  Projetam imagens e desenham novos caminhos que querem ver guardados neste «Documento – Imagens», arquivando os seus desejos nesta «CÁPSULA DO TEMPO» na esperança de, um dia, serem revisitados por Si e, quem sabe, por outros…
Que com eles querem «SENTIR A VIDA», mesmo que marcada pelos silêncios, em cidades desertas… De Istambul ao Rio de Janeiro os pássaros voam, as luzes amplificam os espaços, em «terreno[s] minado[s] de acasos e um silêncio de morte(1)» . A escola fica vazia, pintada de silêncios. Só as sombras desenham o ar livre: um dia veremos os planos adiados por esta «(…) história de medo largada ao ouvido em segredo(2)», mesmo que ninfas floridas despontem pela bruma enegrecida «nada vai ser nunca igual(3)». 

Pode ver os documentários aqui.

 *1,2,3. – Sérgio Godinho, In Novo Normal. (2021)

O JOGO ERA MESMO ESSE

Os trabalhos que aqui vos mostramos e que estão presentes na nossa Exposição online, que pode ser visitada neste link, fizeram parte do trabalho desenvolvido em Artes Visuais (Complemento de Educação Artística), em cinco turmas do 5.ºano, no ano letivo 2020/2021.  
Tendo por base os conceitos de «metáfora» e de «metamorfose», jogamos o jogo das formas e dos significados de cada uma das imagens. Brincamos com «nossas» imagens no chão, em mesas. Qualquer sítio era bom para criar outras «imagens-composições» que, porventura, nunca tínhamos «ousado ver». E o jogo foi continuando entre as «formas-imagens» e tudo o que se podia ver além delas… Retirámos peças e desfizemos imagens, ainda que às vezes ficássemos «presos» ao que tínhamos feito e que tanto nos agradava. Mas, impelidos pelo gosto de experimentar e já mais conhecedores, «ensaiámos» outras e outras… imaginámos e construímos mundos que nos pareciam irreais.
O jogo era mesmo esse: deixar as imagens «já vistas».
Inventámos sentidos e discursos para e sobre as imagens. Eram as palavras a entrar no jogo, afinal um «jogo de possíveis», onde todos podem entrar e criar. Fazer e desfazer imagens, num puro exercício de liberdade.  
 É o testemunho destas possibilidades que trazemos até vós. 

Exposição "WePolis" (pormenor). Foto de António Limpo.

WEPOLIS – NÓS E A(S) CIDADE(S) 

A nossa cidade ficou muito bonita toda azul. Azul é a cor dos lagos, dos oceanos e dos céus…

A exposição «WEPOLIS – Nós e a(s) cidade(s)» que ora se apresenta  na escola sede do agrupamento resulta do trabalho realizado com a turma do 5.º ano, turma A, no Complemento de Educação Artística (CEA), em articulação com as crianças da Educação Pré-Escolar do Agrupamento, no âmbito do projeto: «A(s) cidade(s) como laboratório(s) de aprendizagem».  
No seu desenvolvimento esteve presente o tratamento de conteúdos relacionados com a vida da(s) cidade(s) e com a sua natural complexidade, onde se intersetam diferentes dimensões, que nos conduzem a diferentes espaços, lugares e objetos, permitindo experienciar, aprender e cruzar diferentes conhecimentos: científicos, artísticos e tecnológicos. 
 E, como aprendemos na(s) cidade(s)? 
Andámos por dentro delas. Passeámos por espaços conhecidos e imaginados, passeámos pelas ruas, olhando para as cores do céu e para as nuvens que  mudavam de forma e tamanho.  Folheámo-las como se fossem livros e nos permitissem ir virando as páginas, onde íamos descobrindo museus, teatros, escolas,  mercados,  hospitais,  estádios de futebol, circuitos de manutenção, hospitais, entre muitos outros.  Edifícios altos, baixos, pintados de muitas cores: azul,  amarelo, cor de laranja, outras, com padrões multicolores. Sentimos os seus cheiros e apreciámos o bulício da vida das pessoas que as habitam ou que as visitam.  Deliciámo-nos com a leitura de algumas «Cidades Invisíveis», de Italo Calvino, e ficámos a perceber que podemos ver e sentir as cidades de modos muito diferenciados, dependendo do que conhecemos delas. Observámos a geometria que a cidade nos oferece nos seus diferentes espaços naturais ou edificados. Escrevemos, desenhando,  a vida da cidade «por dentro».  Desenhámos ruas e rotundas, com  linhas finas e grossas, como se passeássemos por elas,  organizámos composições que colámos em prédios altos e baixos, revestindo-os de paisagens cheias de cor e de formas. Pintámos cidades «baixinhas» todas com  a mesma cor: escolhemos  a cor  azul, »o azul  da cor dos lagos, dos oceanos e dos céus».  Misturámos-lhe manchas brancas, como podem ver nesta cidade,  imaginada por nós. Afinal,  estamos em «WEPOLIS». A nossa cidade.  Também uma cidade invisível para quem nunca a viu! 
Venham conhecê-la.